segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Avessas.

Assim, com esse aroma de beleza que a primavera trás, eu sou a pessoa que a solidão abraça. Afaga, lambe. Sinto a necessidade de projetá-la em meu corpo. E a minha boca, que agora sorri satisfeita, convence de que sou livre para qualquer futuro, mas sozinha. Gosto de ver a solidão branca e calma, daquelas que brota dos corações dos poetas, nos cigarros dos moribundos. Redemoinho de flores. Digo que quero e sei ser sonho. O resto é bobagem.

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