quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Castigo da insônia.

Hesito mas a noite cala o meu grito(de céu preto). Manifesto meu socorro meio ao travesseiro. O banal me serve café agora (pausa), e eu nao sei o que é mais inconveninete. - Você pode esperar por mim dez anos? Nasco e morro mil vezes; poética, politica, física. Opiniões em mutação nas diferentes horas do dia. Deus? Todos vez enquando, nada sempre.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Avessas.

Assim, com esse aroma de beleza que a primavera trás, eu sou a pessoa que a solidão abraça. Afaga, lambe. Sinto a necessidade de projetá-la em meu corpo. E a minha boca, que agora sorri satisfeita, convence de que sou livre para qualquer futuro, mas sozinha. Gosto de ver a solidão branca e calma, daquelas que brota dos corações dos poetas, nos cigarros dos moribundos. Redemoinho de flores. Digo que quero e sei ser sonho. O resto é bobagem.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Notícias que te mando.

Nesse dia de quarto, ouço tudo acontecer fora daqui. Não me interessa, pois minha liberdade me encanta e há amor em minhas urgências. Amor só por ser amor; sem quanto ou tanto, mas só pelo prazer de estar. Faço valer um anarquismo poético que mora nas minhas palavras tortas, e escrevo doando o meu estado de enfeite, sedução, cegueira. Constante, enorme, desmedido. Intensidade (e serão lançados confetes de carnaval). Entendimento mudo. Faz chuva e eu tenho todo o sentimento aqui. Vivo a eternidade de minutos, delicadeza de pensamentos. Chão do meu apartamento.