Vertiginoso é todo o seu drama. Cansei das tonturas, pensamentos de grandes muralhas, atitudes que são um súplicio. As noites, as ruas, sinto que as pessoas nao me enxergam mais. Tô morta, e meu cadáver, exausto, caminha por aí com o olhar perdido nos passos dos meus sapatos e nas linhas amarelas do asfalto preto. Por que voce não muda isso, me perguntam numa cobrança de fácil acesso, Irei mudar, respondo com a lembrança da tua mão segurando o meu braço. Mas você, grande filho da puta, são dois; frio e quente. E minha ingênuidade é o que ainda me faz sentir pelos bons momentos. De qualquer forma agora tenho a certeza de que os dias de solidão a dois não derrubou minhas vontades. Tendo-me despedida, outros terão e entenderão. Serei poeta. Esgoto agora em mim todas as formas de sentimento; amor, veneno e loucura. Fique com o amargo da não mais sua.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Esse escrito aconteceu.
Há tempos que não passo. Sei muito bem disso. E quando dano a pensar em letras a saliva entre meus dentes se faz de cheiro e um pouco de gosto; não quero mais você por aqui(parece que engoli perfume). Não te quero mais em mim, não somos mais um. Bem mais que a dor dos dias, viver a dor é que me doeu. Confesso que vi esse filme mais de uma vez só pra ter certeza dos seus olhos, pois na mesma proporção que quis saber do seu personagem, na verdade, essa minha alma inquieta, de livre vontade, procurava mesmo saber de ti. E quando, em qualquer outra conversa, porventura falarmos das coisas que você viveu, meu querer é um peito aberto, vagando em carinhos e desejos de boa vontade. Minha mente desenvolve vários pensamentos agora... em flashs, e os meus olhos, esses sim, revelam-se perturbados e gratos por ser essa pessoa que apenas te conhece num filme visto tantas vezes. A você, que hoje não me pertence e por diversos outros momentos não me pertenceu, amor.
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